Carnaval.
Não importava em quantos shows de rock, heavy metal ou reaggea fomo ao longo do ano. Todo verão, naquela mesma época do ano, Ricardo, Julinho, Cenoura, Rafão e eu tirávamos as camisetas Megaforce e colocávamos os colares de havaiana. Era carnaval na SAP – Sociedade dos Amigos da Praia, reconhecidamente o Maior Carnaval do Litoral Gaúcho!
Todo ano era a mesma coisa. Eu economizava a grana durante o veraneio apenas para comprar a camiseta de algum bloco e ganhar as entradas para as cinco noites de carnaval. Era o fim de inúmeras festas apenas tomando goles da cerveja dos guris – especialmente do Rafão e do Cenoura, parceiraços – e o início de altos tragos.
Porque para nós, afinal, baile de carnaval, com marchinhas e o escambal, significavam apenas duas coisas: bebida liberada e mulheres (liberadas, de preferencia).