Muito importante para todos os que lerem as postagens: por vezes estarei falando sério, postando opiniões próprias. Outras vezes estarei brincando com opiniões que poderiam ser minhas, mas não são. E por vezes postarei material totalmente fictício, frutos da imaginação e talvez um pouco influenciados pelas experiências acumuladas ao longo dos anos.
Distinguir o que é realidade e o que é ficção fica a cargo de cada um.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Os Camaradas

 Carnaval.

Não importava em quantos shows de rock, heavy metal ou reaggea fomo ao longo do ano. Todo verão, naquela mesma época do ano, Ricardo, Julinho, Cenoura, Rafão e eu tirávamos as camisetas Megaforce e colocávamos os colares de havaiana. Era carnaval na SAP – Sociedade dos Amigos da Praia, reconhecidamente o Maior Carnaval do Litoral Gaúcho!

Todo ano era a mesma coisa. Eu economizava a grana durante o veraneio apenas para comprar a camiseta de algum bloco e ganhar as entradas para as cinco noites de carnaval. Era o fim de inúmeras festas apenas tomando goles da cerveja dos guris – especialmente do Rafão e do Cenoura, parceiraços – e o início de altos tragos.

Porque para nós, afinal, baile de carnaval, com marchinhas e o escambal, significavam apenas duas coisas: bebida liberada e mulheres (liberadas, de preferencia).