Leandro, ao fim de sua infância, adormeceu em um sono profundo. Imergiu na inconsciência e, assim, viveu por anos embebido por sonhos surreais, alheio à realidade e aos fatos que lhe rodeavam.
Durante este período, cresceu protegido por sua família, por seus pares. Até que, tão misteriosamente como quando tudo começou, o profundo sono chegou ao fim. Antes diminuta criança, agora gigante adulto, acordou.
Primeiro, um bocejo. Depois, o piscar do olhos. Adaptar-se à luz brilhante da tela do aparelho (televisão? computador?) era perturbador e inebriante a um só tempo. Novas tecnologias se desenvolveram, maravilhando o curioso recém desperto.