Muito importante para todos os que lerem as postagens: por vezes estarei falando sério, postando opiniões próprias. Outras vezes estarei brincando com opiniões que poderiam ser minhas, mas não são. E por vezes postarei material totalmente fictício, frutos da imaginação e talvez um pouco influenciados pelas experiências acumuladas ao longo dos anos.
Distinguir o que é realidade e o que é ficção fica a cargo de cada um.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

With a little help from my friends...

“Cara, se acontecesse um cataclismo e nós ficássemos sem eletricidade, como que sobreviveríamos?”

“Como assim? Sem eletricidade por quê? Cataclismo nuclear, zumbi ou rebelião das máquinas?”

Com esse curto diálogo, Vitto e eu tentamos imaginar como seria a luta por sobrevivência, primeiro, em um ambiente moderno em que a energia elétrica não mais fosse suprida. Ou seja, permanentemente sem luz (praticamente como acontece nos verões com CEEE!).

Ocorre que sem luz é o mínimo dos nossos problemas. Por certo aconteceriam tumultos e convulsões sociais, escalada de violência urbana (sobretudo à noite), crises humanitárias em virtude das dificuldades em áreas estratégicas, principalmente na medicina... Mas a humanidade sobreviveria ao fim da eletricidade. Afinal, nosso mundo elétrico é recente, apenas trezentos anos frente à 5 mil anos de civilização humana.

A falta de luz, portanto, somente seria um dos reflexos de algo pior. E foi assim que o Vitto me lançou o desafio: imaginar como sobreviveriamos, em Porto Alegre, a um cataclismo que ameaçasse a própria existência dos seres humanos. Pensando nisso, perguntei: “cataclismo nuclear, dos zumbis ou das máquinas?”. Afinal, dependendo do acontecido mudam-se as estratégias...

“Nuclear”, me respondeu Vitto. “Guerra atômica. Inverno nuclear no mundo. Como nós vamos sobreviver em Porto Alegre?”

Respondo agora o que disse a ele. É simples. Morremos todos. Porto Alegre não possui subterrâneos, de forma que não teríamos como nos abrigar das intempéries radioativas. Como faz falta um metrô...

“Faz sentido... Zumbi, então? Qual teu plano?”

Aí o bicho pegou... Apesar de confiar que sobreviverei a um cataclismo zumbi ou das máquinas, sei que teria enormes dificuldades, inclusive sendo incapaz de evitar a morte de muitas pessoas amadas.

Acabou minha carona e o assunto, tão instigante quanto divertido, foi posto de lado. Todavia, confesso que desde que tivemos essa conversa não consegui deixar de imaginar como seria uma situação extrema, de nós, meros portoalegrenses, sobrevivermos a uma hecatombe zumbi.

Antes de me lançar ao teclado do computador e tentar escrever algo, decidi fazer um brainstorm – ou tempestade cerebral, que aliás seria um termo muito bacana em língua portuguesa... - com a ajuda de vocês, meus amigos que me prestigiam dedicando seu tempo lendo meus textos.

São questões fundamentais:

Qual o tamanho ideal de um grupo para a sobrevivência, considerando a escassez de recursos e alimentos?
Qual a melhor estratégia: guardar uma única posição ou a mobilidade?
Qual o melhor lugar para se esconder, em nossa cidade?
Como enfrentaríamos os zumbis quando o combate (ou embate, como preferirem) fosse inevitável?

Honestamente, já tenho algumas ideias, mas realmente gostaria da maior participação possível, com opiniões e argumentos (prós e contras) e assim, talvez, escrever uma história de como sobreviveremos ao cataclismo zumbi em Porto Alegre!

Saudações a todos.





P.S.: eu precisava de um título para o post, e não consigui apagar a música da minha mente. Então...

5 comentários:

  1. Cara, tu começou a cheirar depois de velho?

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  2. Ué?

    Me parece claro. Apenas introduzi um assunto com o qual me deparo com frequência: como sobreviveremos diante de um cataclismo.

    A pesar de pessoalmente eu acreditar mais no levante das máquinas, o desafio é ter ideias de como sobreviver a uma infestação de zumbis em Porto Alegre.

    Alguma ideia?

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  3. Viu Resident Evil que saiu esse ano?
    Tá lá a resposta: em alguma embarcação. Comida não seria absolutamente o problema.
    Claro que dependeria do tamanho da embarcação que se arranjasse, mas colocaria o máximo de pessoas possível. Talvez várias embarcações, andando em comboio.
    E acho que fugir é sempre a melhor opção. Mas como a pergunta fala em inevitável, sugiro pensar em chatos-bomba: os caras mais chatos da comunidade, mediante votação, fariam o sacrifício obrigado de explodir os fiadasputa pro resto correr.

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  4. Pior que não vi o último Resident Evil.

    MAS li as 78 edições da HQ The Walking Dead e cheguei a conclusão de que sobreviver seria MUITO mais difícil do que eu supunha inicialmente.

    Ainda escreverei sobre isso.

    Mas a idéia de comboio em barcos exige uma logistica muito complexa. Mas é algo a se considerar...

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  5. Pra constar, brainstorm = tempestade de pitacos, segundo o pai duma mina que trabalha comigo hehehe

    Segundo, li em algum lugar que não tem como se VIVER no mar, comendo só peixe, eventualmente o corpo sente falta de vitamina C. Pesquisei e achei isso http://www.answerbag.com/q_view/2011395

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