Se
alguém me perguntasse qual foi, eu não teria a menor dificuldade em
responder. O dia mais feliz da minha vida foi 18 de maio de 2011. O
dia em que o meu filho, Henrique, nasceu. Nada, absolutamente nada,
do que eu já vivi, antes ou depois, se compara com a emoção que me
acometeu naquela quarta-feira. O dia todo foi vivido intensamente,
muito além do que podíamos, minha esposa eu, antecipar.
O
dia começou cedo. Acordamos ainda de madrugada com a Taísa sentido
contrações e com a bolsa d'água estourando. O parto estava
agendado no hospital para o sábado, dia 21 de março, então era
óbvio que não tínhamos nos preparado. Adrenalina a mil, bolsa e
mala arrumadas às pressas, saímos de casa, rumo à maternidade, às
cinco da manhã.
A
ruas vazias e as sinaleiras em amarelo piscante favoreciam o cenário
de nervosismo. Em minutos chegamos ao hospital, ainda com a sensação
de sonolência em todos ao nosso redor.